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Athos pode entrar com ação contra PF

Polícia Federal isentou ex-prefeito de qualquer irregularidade. Porém, a ação, em junho de 2008, prejudiciou sua campanha para reeleição e o fez perder o pleito por uma margem pequena de votos.

Por: Luís Zanini
O ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino (PPS), disse noi último dia 14 de julho, que poderá ingressar na Justiça contra a Polícia Federal pelo envolvimento de seu nome e de sua cidade na Operação João de Barro, em julho do ano passado, que investigou a aplicação de recursos públicos federais no município.
A operação paralisou obras na cidade e influenciou no resultado do pleito de 2008 em que Athos disputou a reeleição. "Vou analisar a questão mas ainda não tenho uma posição definida sobre isso", disse Athos, que recebeu um atestado da PF isentando sua administração de irregularidades em convênios firmados com o governo federal para a realização de obras no município. "Apesar de uma ação desta natureza [contra a PF] não recuperar o tempo que as obras foram paralisadas ou a derrota eleitoral que sofri, a União acabou me prejudicando", afirmou o ex-prefeito.
Para ele, a inclusão de Montes Claros na Operação João de Barro, que foi realizada em outros 114 municípios, pode ter sido articulada pelos seus adversários políticos. "Embora não possa comprovar isso, suponho que sim porque não havia nenhuma razão para que a administração fosse devassada pela operação", disse Athos.
Segundo Athos, o recolhimento de todos os processos envolvendo a aplicação de recursos federais na cidade pela PF trouxe "duas graves consequências": o atraso de várias obras – urbanização de bairros, drenagem de córregos, construção de central de abastecimento, casas populares e de acesso a bairros – e a derrota eleitoral em 2008. "Os meus adversários se aproveitaram desta situação já que a operação da Polícia Federal foi deflagrada em 20 de junho do ano passado, às vésperas das convenções eleitorais", disse Athos, ao relatar a exploração política que os opositores fizeram durante a campanha eleitoral pelo fato de a administração municipal estar sendo investigada pela PF e Controladoria-Geral da União.
Athos também reclamou da retenção dos processos na sede da PF de Belo Horizonte. Segundo ele, os documentos só foram liberados em novembro de 2008, depois do segundo turno em que ele foi derrotado nas urnas mesmo obtendo mais de 47% dos votos válidos. "Os processos foram devolvidos sem que nenhum tipo de irregularidade fosse encontrada, sem o indiciamento de ninguém, mas só esse ano consegui da Polícia Federal uma certidão da extinção e do arquivamento das investigações", relatou.
Fonte: PPS Minas

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